A Esotérica, i.e. o esoterismo ocidental, tem sido pensado como abarcando «mapas» ou sistemas de pensamento (cosmovisões) distintos. Neste texto iremos nos debruçar sobre as três principais cosmovisões do esoterismo ocidental. Para compreender a Quimbanda dentro do escopo da Esotérica, é significativo nos debruçar sobre esses três «mapas», verificando onde a Quimbanda se insere. Eu demonstrei anteriormente no texto «A Quimbanda no Esoterismo Ocidental» onde essa alocação é feita. Esse texto complementa o anterior. A Parte III do terceiro volume do Daemonium: A Quimbanda & a Nova Síntese da Magia, apresentará pela primeira vez no Brasil uma discussão sobre a Quimbanda inserida dentro da Esotérica e do Ocultismo moderno.
Postagem do Instagram: em meio a um motim africanista que segrega a cultura afro-brasileira, muitos condenam Exu-Diabo sem compreenderem de fato o contexto e imaginário cultural em que ele surgiu.
Goécia, antes de ser um prática necromântica grega ou conjuratória salomônica, antes de tudo é um estilo de vida, um modo de ver e interagir com o Cosmos. Este texto é um excerto do DAEMONIUM Vol. III.
A Quimbanda foi profundamente influenciada pela corrente mágica da demonologia e diabologia dos grimórios europeus; no entanto, embora haja essa profunda influência, a Quimbanda desenvolveu métodos próprios que dispensam as técnicas de magia astral europeia.
Quando a demonologia e diabologia de O Livro de São Cipriano e o Grimorium Verum chegaram ao Brasil e invadiram as Macumbas, nasce a Quimbanda e o Exu-Diabo brasileiro.
A identidade de uma casa de Quimbanda está intimamente associada a individualidade do kimbanda chefe do trabalho, adaptada, portanto, a sua cosmovisão. Essa é uma característica basilar do exercício de feitiçaria.
A Quimbanda Goécia é um dos nomes dados a Quimbanda Nàgô, porque desde a síntese promulgada por Aluízio Fontenelle, os Exus da Macumba foram sincretizadosa com os diabos do Grimorium Verum. Material para Revista Nganga No. 11.
Quimbanda é goécia brasileira. Eu venho apresentando essa ideia no Brasil desde 2020 e a partir deste texto vamos nos debruçar sobre o tema aqui no site, nos preparando para o diabólico e infernal terceiro volume do Daemonium.
Quimbanda é goécia brasileira. Eu venho apresentando essa ideia no Brasil desde 2020 e a partir deste texto vamos nos debruçar sobre o tema aqui no site, nos preparando para o diabólico e infernal terceiro volume do Daemonium.
Quimbanda é goécia brasileira. Eu venho apresentando essa ideia no Brasil desde 2020 e continuamos a nos debruçar sobre o tema aqui no site, nos preparando para o diabólico e infernal terceiro volume do Daemonium.
Quimbanda é goécia brasileira. Eu venho apresentando essa ideia no Brasil desde 2020 e continuamos a nos debruçar sobre o tema aqui no site, nos preparando para o diabólico e infernal terceiro volume do Daemonium.
A Quimbanda é uma corrente mágica lunar tal qual eram os cultos ctônicos do Mundo Antigo. Toda teologia da Quimbanda envolve as correntes noturnas do Cosmos, tendo a Lua no ápice do Céu e o Sol nas profundezas do Inferno. Essas concepções chegaram a Quimbanda através do Grimorium Verum, que as herdou da Antiguidade.
Diferente da Trindade Maioral tradicional, Lúcifer, Beelzebuth e Ashtaroth, algumas família de Quimbanda no Norte e no Sul do Brasil elegem outra Trindade Maioral: Satanás, Caifás e Ferrabrás.
Postagem do Instagram: charlatões autoproclamados iniciados na Quimbanda Nàgô têm enganado incautos se fazendo passar por sacerdotes e afirmando que a Quimbanda Nàgô é a Kimbanda Africana.
Postagem do Instagram: é comum a confusão que se faz pensando haver giras de esquerda na Quimbanda. Mas não existem! As giras de esquerda são na Umbanda; na Quimbanda há toques de guerra.
O àsẹ ou magnetismo pessoal está diretamente conectado ao comportamento. Neste texto Táta Kamuxinzela cruza a Quimbanda com os Arcanos de Tahuti no tarot thelêmico de Crowley.
O grimoire revival e a nova síntese da magia, muito antes de tornarem-se novidade no Ocultismo moderno, já eram campo de estudo e prática no Brasil desde a década de 1950. Esse texto é um excerto do DAEMONIUM Vol. III.
A Quimbanda foi profundamente influenciada pela corrente mágica da demonologia e diabologia dos grimórios europeus; no entanto, embora haja essa profunda influência, a Quimbanda desenvolveu métodos próprios que dispensam as técnicas de magia astral europeia.
Existe na Quimbanda Mussurumim uma linha de trabalho com a magia cerimonial ou alta magia, chamada de cabalá francesa ou cabalá europeia. Por meio dessa linha de trabalho é possível acessar os espíritos de qualquer sistema mágico do esoterismo ocidental por meio da tecnologia oracular da Quimbanda Mussurumim.
A Quimbanda opera sob premissas mágicas estabelecidas de interação magnética polarizada, onde cada um dos dois gêneros, masculino e feminino, têm de assumir suas funções naturais para movimentação mágica dos vetores de força do Corpo de Maioral, a Alma do Mundo.
As origens da demonologia de Aluízio Fontenelle estão conectadas a antigos escritos judaicos apocalípticos que inauguraram a ideia de «anjos caídos» instruindo os homens os segredos da magia.
Eliphas Levi e toda corrente de pensamento do que se conveniou chamar de Ocultismo no fim do Séc. XIX na França, influenciaram a gênese da Quimbanda no Brasil. Muitas matérias do Ocultismo são tijolos na parede da Quimbanda.
Thelema é uma tradição revelada, de natureza urânica (celestial). A Quimbanda é um culto ancestral, de natureza ctônica (subterrânea). Os meios de consecução em ambas as tradições são distintos.
As ideias e sínteses do Ocultismo francês do Séc. XIX influenciaram profundamente a Quimbanda até meados do Séc. XX. Esse texto é sobre o impacto profundo das ideias de Eliphas Levi na formação da ideia de Maioral na Quimbanda.
Ashtaroth, um princípio ou força lunar-fértil-feminino, é Chefe na Quimbanda, em hierogamia com Beelzebuth, um princípio ou força solar-fecundador-masculino, dentro do Mistério Sem Nome representado por Maioral, o Diabo.
A Quimbanda se relaciona profundamente com o Ocultismo moderno. Na terceira parte do Daemonium: A Quimbanda & a Nova Síntese da Magia, vamos nos debruçar profundamente sobre essa relação na intenção de demonstrar como as matérias do Ocultismo estão nas fundações da estrutura da Quimbanda como sistema de magia. Mas para fazer isso, precisamos contextualizar o que é e de onde vem a ideia de um Ocultismo moderno. É isso que faremos nesse texto. Boa leitura.
Uma apresentação da Quimbanda a ocultistas italianos pela La Societa ‘dello Zolfo (@la_societa_dello_zolfo) disponível na íntegra no YouTube, em português.
Uma apresentação da Quimbanda a ocultistas italianos pela La Societa ‘dello Zolfo (@la_societa_dello_zolfo) disponível na íntegra no YouTube, em português.
A Cabalá Francesa (ou Cabalá Europeia) é uma «linha de trabalho» da Quimbanda Mussurumin com magia cerimonial, interpretada nas noções de alta e baixa magia. Funciona como um «ramo adjacente» a estrutura tradicional do culto, estabelece conexões com os diversos sistemas de magia cerimonial ocidental.
Uma apresentação da Quimbanda a ocultistas italianos pela La Societa ‘dello Zolfo (@la_societa_dello_zolfo) disponível na íntegra no YouTube, em português.
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A doutrina da simpatia é fundamental na Quimbanda, de modo que seu desconhecimento invalida todo o processo mágico de feitio e consagração das firmezas, oferendas e a arte de construir as moradas físicas dos Gangas, os assentamentos da Quimbanda.
Uma apresentação da Quimbanda a ocultistas italianos pela La Societa ‘dello Zolfo (@la_societa_dello_zolfo) disponível na íntegra no YouTube, em português.
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Na Quimbanda Malê se diz que na Banda, não se assenta Exu; o que se assenta é demônio. O demônio é assentado e o Exu é apenas um veículo mercurial de seu poder. De outra forma, o Exu é a interface de comunicação entre o kimbanda e o demônio, assim como o facilitador de sua ação dentro do Reino da Quimbanda.
A Cabalá Francesa (ou Cabalá Europeia) é uma «linha de trabalho» da Quimbanda Mussurumin com magia cerimonial, interpretada nas noções de alta e baixa magia. Funciona como um «ramo adjacente» a estrutura tradicional do culto, estabelece conexões com os diversos sistemas de magia cerimonial ocidental.
Uma apresentação da Quimbanda a ocultistas italianos pela La Societa ‘dello Zolfo (@la_societa_dello_zolfo) disponível na íntegra no YouTube, em português.
O pandemonium eurasiano, caracterizado pela miscigenação cultural e espiritual resultante das trocas entre civilizações da Eurásia, encontra um paralelo no pandemonium brasileiro através da Quimbanda. No Brasil, a Quimbanda se formou como um caldeirão espiritual que mescla influências africanas, europeias e indígenas, incorporando elementos do folclore local, mitologias africanas e demonologia europeia, como a do Grimorium Verum. Assim como no pandemonium eurasiano, onde diferentes tradições espirituais coexistiam e se mesclavam, a Quimbanda no Brasil se tornou uma tradição sincrética, criando um Cosmos povoado por diabos, Exus e Pombagiras, que são reinterpretados a partir de influências de várias culturas. Isso reflete a dinâmica global de intercâmbio espiritual e a adaptação local que caracteriza ambas as manifestações do pandemonium.
As técnicas de magia e feitiçaria são universais e mudam pouca coisa de uma cultura para outra. Pensando nisso será possível encontrar semelhanças e estabelecer pontes entre a utilização de diversas tecnologias mágicas (como os sacrifícios e as moradas de poder dos espíritos) usadas na Quimbanda e presentes também em outros cultos da Antiguidade como a teurgia e o hermetismo?
A série «teurgia & cabalá crioula» procura estabelecer «convergências rituais» comparando as técnicas e tecnologias mágicas da teurgia e àquelas da cultura tribal da África e suas derivadas afro-diaspóricas nas Américas, principalmente a Quimbanda.
A série «teurgia & cabalá crioula» procura estabelecer «convergências rituais» comparando as técnicas e tecnologias mágicas da teurgia e àquelas da cultura tribal da África e suas derivadas afro-diaspóricas nas Américas, principalmente a Quimbanda.
A série «teurgia & cabalá crioula» procura estabelecer «convergências rituais» comparando as técnicas e tecnologias mágicas da teurgia e àquelas da cultura tribal da África e suas derivadas afro-diaspóricas nas Américas, principalmente a Quimbanda.
Sendo o sacrifício a ferramenta mágico-religiosa par excellence para a comunicação e reverência aos deuses, uma das principais funções soteriológicas e, portanto, purificatórias e revitalizantes do sacrifício nas crenças religiosas do Mundo Antigo, foi o consumo da carne dos animais imolados. Assim como os magos e teurgos (sacerdotes dos deuses), os feiticeiros (sacerdotes dos deuses ancestrais) do Mundo Antigo faziam, os kimbandas no Brasil também reverenciam seus deuses compartilhando com eles a carne dos animais abatidos no sacrifício.
A Quimbanda é tratição e tradição é transmissão, i.e. a corrente mágica da Quimbanda é transmitida por meio da Iniciação diretamente a alma através do ofício sacerdotal do Mestre.
Muitos chegam a Quimbanda deslumbrados com o processo iniciático, ávidos e ansiosos parta tornarem-se Sacerdotes e Mestres. Este ensaio servirá para avisar àqueles deslumbrados que a ansiedade é um espírito que atrapalha o desenvolvimento espiritual e magístico.
A partir das vertentes de Quimbanda nascidas da «terceira onda» introduziu-se na cultura da Quimbanda as ideias de autoiniciação e iniciação a distância. Como as vertentes tradicionais de Quimbanda veem isso?
Existe uma grande confusão que se faz acerca de Pombagira Bruxa de Évora, taxando-a como kiumba. Ledo engano! Como ela pode ser kiumba se nunca esteve encarnada na matéria?
A Mão de Faca é uma tecnologia mágica da Quimbanda, formulada e estruturada por homens, não por espíritos. Quem transmite essa força mágica é o mestre aos discípulo. Na Quimbanda Exus não transmitem o àṣẹ do culto, e sim os Táta-Ngangas.
A Cabalá de Exu é um oráculo transmitido iniciaticamente aos sacerdotes de Quimbanda. O exercício sacerdotal na Quimbanda depende de certas virtudes adquiridas e demonstradas.
Existe uma falsa noção de que Exu só pode ser cultuado de preto e de noite. Mas será que isso é verdade? Será que este dogma é encontrado nas vertentes tradicionais de Quiimbanda? Acompanhe Táta Kilumbu na elucidação desse tema.
A feitiçaria trata-se de manipulação de energia (moyo), devidamento mensurada, organizada e projetada pelo kimbanda na forma de tensão mágica. Todo esse processo além de mágico, tem também representações simbolicas.
A Quimbanda desenvolveu tecnologias mágicas de acesso aos espíritos, tecnologias essas transmitidas como fundamentos dentro de uma estrutura organizada de desenvolvimento magístico e mediúnico.
A Cova de Cipriano Feiticeiro é uma família tradicional de Quimbanda Nàgô, Mussurumim e Malê. Nós colocamos ênfase na herança eurocêntrica fáustico-cipriânica de caça, domínio e abate na transmissão de nossos fundamentos.
A Quimbanda Nàgô oferece um Norte através de um rigoroso caminho de disciplina magistica. É preciso se ater ao trabalho que tem de ser feito antes de almejar dar o passo seguinte. Mas infelizmente, no Cosmos existe o espírito do afoitamento...
Muitos afoitos pensam que ao serem admitidos na Quimbanda sairão comandando uma miríade de Exus e demônios. Ledo engano, porque é um processo longo e gradual até que o kimbanda esteja apto para comandar uma miríade de espíritos.
Este ensaio preparado para Revista Nganga No. 11 fala da importância do sincretismo religioso na formação da identidade mágica do Brasil e da magia afro-diaspórica. Indo à contra-mão dos africanistas de olhos azuis, que pregam um purismo falacioso, fraudulento e desonesto, este texto ressalta o valor mágico do sincretismo religioso.
Com a civilização constituída, música, filosofia, tea-tro e todo tipo de cultura e entretenimento, se tornam parte da vida do homem. Esses interesses afloram em toda humanidade e, cada vez mais, são ferramentas para a expressão das ideias dos homens. Nesse momento, sur-ge a política, as cidades, a urbanização e os campos de deleites e prazeres nas zonas noturnas, portuárias e mar-ginais. Este é o Reino da Lira se formando, onde encon-tramos todos os tipos de artes e boemia.
Em meio ao descaso e deboche com que o tema do sangue na cabeça tem sido veiculado nas Redes Sociais, diante de um mar de insensatez e opiniões acéfalas, esse texto busca trazer lucidez e, fundamentalmente, honestidade para discussão.
A Quimbanda é um culto que soma; ela nunca vai diminuir o que você tem, mas contrário disso, aperfeiçoará e potencializará seus domínios. Mas até que isso seja estabelecido e certo grau de independência e autonomia sejam conquistados, primeiro é requerido o zelo da disciplina.-
O sacrifício animal, a imolação ritual, é uma arte aperfeiçoada a partir de treinamento e fundamento. O adepto de Quimbanda aprende a valorizar cada parte do animal para o uso em diversos fins.
Muitas vertentes tradicionais de primeira e segunda ondas têm sido influênciadas pelas ideias e práticas da Quimbanda Luciferiana, uma vertente de terceira onda.
Três forças poderosas foram amalgamadas (sincretizadas) na atuação magística do Exu da Quimbanda: Ògún, Èṣú e o Diabo. Uma quarta força, não mencionada neste excerto do terceiro volume do Daemonium, é o São Miguel exorcista do catolicismo. Sobre ele falaremos no excerto sobre o Sol no Submundo.
Uma legião de sectários, militantes africanistas ideólogos, têm sugerido que a Quimbanda tem apenas raízes afro-ameríndias. Será que isso é verdade? Não é! Em um pequeno oposculo sobre assunto sugeri uma reflexão a título de esclarecimento e compromisso com a genuína Macumba carioca, genitora da Quimbanda.
A ideia de que os espíritos da Quimbanda são apenas almas de criminosos de todos os tipos é falaciosa. A Quimbanda congrega todo tipo de alma nas falanges do Chefe Império Maioral, o Diabo.
A Quimbanda Nàgô possui uma profunda estrutura oracular, sendo o oráculo sacerdotal conhecido como Cabalá de Exu. A família de Quimbanda Nàgô Domínio de Exu Marabô e Pombagira Maria Padilha, tem uma metodologia própria da Cabalá de Exu em dois níveis: para Sacerdotes (ngangas) e Mestres (táta-ngangas). Essa metodologia é exclusiva e iniciática, transmitida secretamente de boca a ouvidos de mestre a discípulo.
Neste texto, que é um excerto do seu livro «Quimbanda Nàgô: O Culto de Exu e Pombagira Revelado», Táta Kilumbu apresenta a Quimbanda tanto como uma Religião quanto um Sistema Mágico que pode ser agregado a qualquer tipo de prática mágico-religiosa.
No imaginário brasileiro Exu é Diabo. Muitos perguntam como Exu pode ser Diabo, qual a relação entre Exu e Diabo. Nesse opúsculo, faço uma breve introdução ao tema do Exu-Diabo da Quimbanda Brasileira.
A Quimbanda Nàgô nasce no Sudeste do Brasil com o objetivo de preservar e atualizar os segredos mágicos ancestrais da Macumba. Hoje vemos «macacos de thoth» construindo uma réplica da Quimbanda Nàgô no Norte do Brasil a partir de uma «coleta de fundamentos» retirados de diversos cultos, alocando-os dentro de uma Quimbanda Frankenstein, falsamente chamada de Quimbanda Nàgô.
Diferente do idealismo histórico de que a Quimbanda é um sistema ancestral cuja data é impossível de rastrear, como postulam alguns, a história demonstra com fatos rastreáveis que a Quimbanda como sistema de magia nasce dos esforços de Lourenço Braga e Aluízio Fontenelle nas décadas de 1940-50, a partir da Macumba carioca, no Sudeste do Brasil.
Um dos bordões mais mal compreendidos da Quimbanda é este: Quimbanda é liberdade. Aqueles que não compreendem o que este bordão significa, costumam tomar a palavra liberdade por libertinagem. Quando essa confusão ocorre, toda cadeia de transmissão da corrente mágica da Quimbanda pode ser comprometida.
Os Reinos primordiais da Quimbanda após a síntese de Aluízio Fontenelle são àqueles da Encruzilhadas e das Almas (ou cemitérios). Neste texto Táta Kilumbu disserta sobre a gênese deste dois reinos na Quimbanda Nágô e Malê.
Há uma crença falaciosa que se transmite na cultura afro-brasileira, um tipo de cegueira ou profunda ignorância espiritual, de que Exu sempre será um antepassado. Saiba que não é bem assim.
Muitas perguntam onde estão as mulheres na Quimbanda. Obviamente, homens e mulheres têm funções distintas no culto, mas objetivamente todos fazem tudo!
O sacrifício é um ofício hierático que insere a alma na demiurgia do Cosmos. Essa inserção está conectada diretamente a deificação da alma que, gradualmente recebe dos deuses, os Gangas da Quimbanda, sua força e luminosidade. O sacrifício é uma troca de vida: a vida é oferendada aos deuses em seus altares porque eles oferendaram a sua divindade por nós ao serem corporificados na matéria.