Quimbanda & Ocultismo

Confira estudos do Templo Quimbanda Nàgô sobre Quimbanda & Ocultismo

Ashtaroth, um princípio ou força lunar-fértil-feminino, é Chefe na Quimbanda, em hierogamia com Beelzebuth, um princípio ou força solar-fecundador-masculino, dentro do Mistério Sem Nome representado por Maioral, o Diabo.
As ideias e sínteses do Ocultismo francês do Séc. XIX influenciaram profundamente a Quimbanda até meados do Séc. XX. Esse texto é sobre o impacto profundo das ideias de Eliphas Levi na formação da ideia de Maioral na Quimbanda.
Thelema é uma tradição revelada, de natureza urânica (celestial). A Quimbanda é um culto ancestral, de natureza ctônica (subterrânea). Os meios de consecução em ambas as tradições são distintos.
A Quimbanda foi profundamente influenciada pela corrente mágica da demonologia e diabologia dos grimórios europeus; no entanto, embora haja essa profunda influência, a Quimbanda desenvolveu métodos próprios que dispensam as técnicas de magia astral europeia.
Eliphas Levi e toda corrente de pensamento do que se conveniou chamar de Ocultismo no fim do Séc. XIX na França, influenciaram a gênese da Quimbanda no Brasil. Muitas matérias do Ocultismo são tijolos na parede da Quimbanda.
As origens da demonologia de Aluízio Fontenelle estão conectadas a antigos escritos judaicos apocalípticos que inauguraram a ideia de «anjos caídos» instruindo os homens os segredos da magia.
A Quimbanda opera sob premissas mágicas estabelecidas de interação magnética polarizada, onde cada um dos dois gêneros, masculino e feminino, têm de assumir suas funções naturais para movimentação mágica dos vetores de força do Corpo de Maioral, a Alma do...
A transição da magia cerimonial para Quimbanda exigirá uma reorientação da cosmovisão e um estilo de vida daemônico.